Para quem não está conseguindo acessar, segue o artigo disponível em http://webinsider.uol.com.br/index.php/2009/10/06/como-usar-as-midias-sociais-no-jornalismo/
06 de outubro de 2009, 10:53
Para ir onde o povo está, os veículos participam do Twitter e demais ambientes colaborativos abertos a conversas. É justo. Veja como jornais e revistas online devem agir e os benefícios que podem encontrar.
Por Ana Maria Brambilla
Lembro de ter feito esta pergunta aos alunos do 3° ano de jornalismo da Cásper Líbero, em junho de 2008. Também lembro da inquietação nos rostos, quebrada por lampejos de ousadia: “divulgando notícias no Orkut?”, “caçando fontes?”, “buscando pautas”?
Eram pistas para o que hoje vemos em boa parte das redações daqui e lá de fora: a preocupação em como aproveitar as mídias sociais no processo editorial.
Depois do Daily News contratar um gestor de mídias sociais, do Guardian anunciar a vaga para “keyword manager” e do exemplo ser seguido por redações brasileiras como Estadão e UOL, posicionar jornalistas para gerenciar espaços em plataformas colaborativas é um movimento em ascensão.
Bom para as redações - que ganham um manancial de informações e oportunidades para atingir novos públicos. Bom para os jornalistas - que desbravam uma nova área de atuação.
Investir neste campo, porém, é algo delicado e que requer uma estratégia. Mídia social é gente. Jornalismo é gente. E lidar com gente é um desafio constante. Portanto, nada de ser “moderninho” e sair criando perfis em tudo quanto é mídia social. Entendê-las é o primeiro passo para traçar um bom plano de exploração.
O DNA de cada mídia social
Antes de mais nada, vamos entender por “mídias sociais” aqueles ambientes em que o público produz e compartilha conteúdo, com possibilidades de diálogo público, e não apenas “redes sociais” como Orkut e Facebook.
Mídias sociais, assim, se estendem a video-audio-image-slide-texto-sharing como YouTube, Vimeo, Flickr, Slideshare, Ning, SoundCloud, Scribd, Twitter, Wikipedia, Ask500People, RSS Readers, widgets e afins.
Apesar de todos eles se sustentarem pelo UGC (user generated content), o cerne destes serviços varia drasticamente. Suas aplicações, portanto, também podem variar.
Ao passo em que o YouTube e o Flickr são reconhecidos pela veiculação de vídeos e fotos, os sites de relacionamento estão ligados ao diálogo pessoal. Isso pode representar um problema se o veículo pretende criar um perfil no Orkut com o logo da marca e não mostrar a “cara” de quem está por trás, operando.
Discussões em comunidades pedem espontaneidade e não pronunciamentos oficiais. Por outro lado, já é normal que empresas de conteúdo tenham seus próprios canais no YouTube, afinal, o que interessa é muito mais o vídeo publicado do que a conversa que segue nos comentários.
Já o Twitter tem outras peculiaridades. Ele se presta tanto para diálogo quanto para veiculação unidirecional. Se o dono de um perfil deseja utilizá-lo apenas para divulgar conteúdo do site, então o jeito é avisar seus seguidores para não gerar frustração diante de um reply.
Mas há casos curiosíssimos como o @coloneltribune, do Chicago Tribune: trata-se de um avatar criado pela redação para ser o perfil “conversador” do jornal no Twitter. Enquanto o Chicago apenas divulga manchetes, o Colonel conversa com os seguidores. Tudo em nome da redação.
Entender cada um destes espaços faz com que estimemos quem está presente neles. Daí a pergunta que cada editor de mídias sociais deve se fazer: se o meu veículo fosse uma pessoa, por quais destas mídias ele navegaria?
Obviamente é necessário conhecer o público do veículo para fazer esta estimativa. Mas nada que um perfil básico de faixa etária, renda familiar, hábitos digitais e profissão não resolva. Afinal, uma das riquezas das mídias sociais é justamente fazer com que o nosso veículo conheça melhor o seu público.
O que dá para fazer?
Muitas coisas, sem dúvida! Mas é melhor eleger prioridades. Caso contrário, a sedução de aproveitar todas as possibilidades destas plataformas fica maior do que os braços que a redação tem para executar o serviço. A propósito: que baita serviço!
Mídias sociais dão trabalho, especialmente porque requerem um tempo de leitura de um conteúdo amplo e nada organizado.
Outro foco é a atenção pessoal que o público presente nestas redes exige de quem está lá. Não se trata de respostas automáticas, de atendimento massivo. O grupo pode ser numeroso, mas o feedback que ele espera da redação é tão individual quanto um amigo responde aos seus scraps. Afinal, todos habitam o mesmo ambiente e podem, tecnicamente, se comportar de maneira igual.
Algumas possibilidades que podem nortear uma estratégia editorial em mídias sociais são:
inspiração para pautas;
coleta de feedbacks sobre materiais já publicados;
busca por fontes;
aproximação com o público (e isso deve ser compartilhado com o depto. de marketing - peça instruções sobre SMO - Social Media Optimization);
auxílio na apuração de fatos com quem está mais próximo dos fatos;
divulgação de conteúdo publicado;
busca por novos públicos (especialmente os mais jovens, que não têm o hábito de visitar sites noticiosos e passam a maior parte do tempo online em mídias sociais. Como essa galerinha vai consumir notícia? Os widgets como o NYT bem explora no Facebook podem ser um caminho);
identificar conteúdos que possam ser associados ao veículo mediante permissão do autor;
aumentar a visitação ao site da marca;
busca pelo “outro lado” da informação - afinal, o que não falta nestas mídias é opinião e visões variadas!
conquistar novos públicos para a marca.
Ainda antes de explorar
Assim que as redes sociais estouraram no mundo digital, a Der Spiegel resolveu investir na criação da própria rede, tentando mobilizar seus leitores online. Ao invés ou além de acessarem o Facebook, podiam encontrar as mesmas funcionalidades na rede da Der Spiegel! Fail!!
O dia continua tendo 24 horas para acessarmos todas as redes a que fazemos parte. E “fazer parte” não significa ter perfil criado. Significa conversar, produzir conteúdo, trocar. Se já participo de uma rede bem resolvida, onde meus amigos já estão presentes, por que migrar ou guardar mais uma senha de uma rede nova? Daí que o alarme deve soar toda a vez que ouvirmos “quero criar uma rede social para o meu site”.
A história não é nova, mas abre exceções quando vemos públicos altamente especializados à procura de espaços diferenciados para interagir. É o caso de redes como CasaPRO, dedicada somente a arquitetos, decoradores e demais profissionais deste setor.
Além de analisar cada demanda de público antes de criar uma rede nova, outros cuidados devem ser tomados ao traçar a estratégia de atuação jornalística em mídias sociais:
como irei me identificar? (sim, isso lembra os recentes comunicados internos da AP, da Globo e da Folha orientando seus jornalistas a utilizarem ambientes colaborativos);
tem como fazer cross-media?
como lidar com as críticas?
e se a concorrência estiver lá?
quais métricas utilizar para medir este projeto?
Mas estas são conversas longas que a gente deixa para outra hora… [Webinsider]
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Jornalismo e redes sociais
O internauta brasileiro passa mais tempo em:
mensagens instantâneas (7h49) e comunidades – redes sociais (4h57)
(Ibope Nielsen Online)
Se o público não vai ao site jornalístico, é o veículo que encontra o público. Esteja ele onde estiver. E ele está nas mídias sociais. Facinho, né?
O trecho acima é parte de um post da jornalista e professora Ana Maria Brambilla. Em outro artigo, Brambilla questiona — e responde — Como usar as mídias sociais no jornalismo?
ACADÊMICO DE CPG: Faça uma resenha sobre este artigo publicado no site Webinsider.
A resenha deve ter:
- os principais argumentos do autor;
- interpretação correta das idéias do texto;
- uma boa argumentação (texto com clareza, lógica, coerência);
- tamanho entre 1500 e 2000 caracteres com espaços.
Segundo o Houaiss, resenha significa:
(…)
3 Rubrica: jornalismo.
tipo de resumo de texto de extensão maior que a da sinopse
4 Rubrica: jornalismo.
análise crítica ou informativa de um livro; recensão
(…)
No texto "Como fazer uma resenha", o professor Dr. Pedro Cezar Dutra Fonseca aponta a diferença entre resumo e resenha:
O resumo deve se limitar ao conteúdo do trabalho, sem qualquer julgamento de valor. Já a resenha vai além, resume a obra e faz uma avaliação sobre ela, apresentando suas linhas básicas, deve avaliá-la, mostrando seus pontos fortes e fracos.Boa sorte.
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avaliação,
segunda fase,
trabalho
quinta-feira, 16 de julho de 2009
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Polêmica da turma está resolvida
Se foi um desencontro ou se foi um bolo da professora de Rádio não importa. Importa que a turma estava lá e honrou com seu compromisso. Quero dar destaque para nossa governante Marinês que no seu papel de líder tentou defender a turma com muita força e garra até a última. Parabéns garota!
O registro abaixo vai para coleção de fotos que com certeza vai para o clipe da formatura. Aliás pessoal temos que começar a nos preocupar, vamos começar a planejar nos próximos semestres como da melhor forma resolver a grana que vamos ter que gastar para essa data um tanto esperada por todos nós e familiares.
O registro abaixo vai para coleção de fotos que com certeza vai para o clipe da formatura. Aliás pessoal temos que começar a nos preocupar, vamos começar a planejar nos próximos semestres como da melhor forma resolver a grana que vamos ter que gastar para essa data um tanto esperada por todos nós e familiares.
Marinês, Maiara, Nicole, Carmelo, Karla, Fabio e Marcelo (parte da turma jornalismo 2009)
Exposição 100 anos da Integração Japonesa - Masc - CIC
Foto Ana Paula Luna M. de Melo
sábado, 14 de junho de 2008
DOENÇAS DO MUNDO MODERNO
Se você anda estressado com tudo. Não consegue dormir direito devido as preocupações com faculdade, trabalho e vida emocional, não deixe de acessar o blog SAÚDE.COM.
Lá você encontrará informações importantes para se prevenir das DOENÇAS DO MUNDO MODERNO.
Lá você encontrará informações importantes para se prevenir das DOENÇAS DO MUNDO MODERNO.
terça-feira, 3 de junho de 2008
Calendário de provas e trabalhos
Anotem as datas das provas e trabalhos da 5ª fase, noturna, para este mês. Essas são as últimas avaliações do semestre.
Provas
09/06 - PR2 de Redação V
17/06 - PR2 de Radiojornalismo
20/06 - PR2 de Edição I
Trabalhos
10/06 - Apresentação dos Seminários de Rádiojornalismo
12/06 - Entrega Revista do Lúcio
12/06 - Prazo final para publicação do último post do Blog
17/06 - Entrega resenha do Mosimann
19 e 20/06 - Apresentação Seminário Mosimann
Não teremos prova de Planejamento Gráfico e nem de Mídia Eletrônica. As notas da PR2 dessas disciplinas serão compostas pelos trabalhos e atividades feitas em aula.
Provas
09/06 - PR2 de Redação V
17/06 - PR2 de Radiojornalismo
20/06 - PR2 de Edição I
Trabalhos
10/06 - Apresentação dos Seminários de Rádiojornalismo
12/06 - Entrega Revista do Lúcio
12/06 - Prazo final para publicação do último post do Blog
17/06 - Entrega resenha do Mosimann
19 e 20/06 - Apresentação Seminário Mosimann
Não teremos prova de Planejamento Gráfico e nem de Mídia Eletrônica. As notas da PR2 dessas disciplinas serão compostas pelos trabalhos e atividades feitas em aula.
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PR2,
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trabalho
sábado, 31 de maio de 2008
Manifesto e exorcismo na Estácio (SC)
Alunos dos diversos cursos da Estácio de Sá (SC) fizeram dois manifestos na quarta 21/05. Eles estão inconformados de ficarem à margem das decisões da diretoria da faculdade e resolveram questionar a democracia, a participação, a qualidade de ensino e os métodos pedagógicos aplicados pela instituição.
Após a assembléia no período noturno, os alunos saíram em passeata pelos corredores da faculdade, gritando palavras de ordem, numa espécie de exorcismo aos “demônios mercadores do ensino”.
Após a assembléia no período noturno, os alunos saíram em passeata pelos corredores da faculdade, gritando palavras de ordem, numa espécie de exorcismo aos “demônios mercadores do ensino”.
O “episódio” , como a direção da Estácio (SC) se referiu ao manifesto em cartazes fixados nos elevadores da faculdade, foi parar no site da União Nacional dos Estudantes - UNE. Confira a publicação na íntegra.
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